quarta-feira, 20 de outubro de 2010

•Gravidez na Adolescência

- Já se foi o tempo em que adolescentes brincavam de bonecas. Hoje, a adolescência é marcada por mudanças comportamentais, físicas e emocionais. A moda do “ficar” pegou e talvez seja por isso o alto índice de meninas que engravidam antes de completarem a maioridade. Pesquisas mostram que em 2007, o Estado de São Paulo teve um número superior a 96 mil garotas que foram mães com menos de 20 anos.


+ As consequências
Uma gravidez precoce traz uma série de conseqüências não apenas para a vida dos adolescentes, mas também, para uma família inteira, pois, a chegada de uma criança muda toda a rotina familiar. Atualmente, o adolescente se comporta de uma forma que só quer curtir determinado momento e muitas vezes não pensam nas conseqüências que podem vir depois. Meninos e meninas querem apenas ficar, ou seja, um relacionamento sem compromisso e sem fidelidade. Numa balada, por exemplo, dois jovens sentem-se atraídos, dançam, conversam e resolvem ficar juntos. E nessa noite podem acontecer beijos, abraços e até uma relação sexual mais completa.

O Problema ]
Muitos jovens temem que os pais descubram que eles passaram a ter uma vida sexualmente ativa e por isso, muitas vezes não procuram se informar de assuntos ligados à sexualidade. Assim sendo, essa falta de informação aumenta mais o risco de engravidar. De acordo com o ginecologista Aurélio Molina, uma adolescente precisa tomar muito cuidado nas suas relações sexuais. “O corpo de uma adolescente não é igual ao corpo da mulher formada, portanto, além do bebê correr alguns riscos, a adolescente pode ter complicações durante a gestação pelo simples fato de não ter os órgãos totalmente prontos para receber tal situação”, explica.

Diálogo
o Brasil, esse assunto é considerado um problema de saúde pública, por isso, a gravidez na adolescência deve ser levada muito a sério, pois uma gestação indesejada marca a vida de uma adolescente para sempre, interrompendo assim seus sonhos e prejudicando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Mas como evitar que esses números cresçam ainda mais? Sabe-se que as escolas não abordam a educação sexual da forma que deve ser, por isso é muito importante que os professores estejam muito bem estruturados para responderem qualquer dúvida que seus alunos venham a ter, e também os pais, que devem procurar alguma maneira de dialogar com seus filhos discutindo assuntos ligados a vida sexual de forma aberta

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